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Pocket Park- Memória de Paulo Lemiski

O Pocket Park foi inspirado no poema Metamorfose, do Paulo Lemiski. Alguns materiais do pocket foram pensados de acordo com o poema, como o aço cortén nas lâminas de exposições, que enferrujam com o tempo. As madeiras usadas nas escadas/bancos são de demolição, relembrando novamente que eram uma coisa, mas foram reutilizadas para virar outra. A estrutura do poema foi o que levou as rampas serem centralizadas no terreno, seguindo a mesma estrutura que Lemiski propôs- linear e com ritimo.
Outro fator que influenciou o parque foi a estética concretista que Leminski faz parte. Ela busca na arte a expressão de um geometrismo extremo. E também é uma poesia com cheios e vazios, uma questão que foi usada na parede do 2ª platô. A polissemia (palavra com vários significados) foi transforma em um espaço para várias atividades, que fica no platô 3, com a área de exposições, o palco, que também pode ser usado para área de convivência e a “parede das ideias”. O ritmo e o geometrismo foram utilizados em várias partes do pocket. A vegetação - de maior parte de espécies japonesa- relembra o país que Lemiski tanto amava.

A poesia de Lemiski traz ao leitor não só um poema, mas também uma experiência visual, a imagem reproduz o sentido do poema. No pocket, na área de exposições, o chão é feito de pedras de rio, dando ao leitor essa segunda experiência, desta vez, uma experiência sonora.

Pocket Park- Memória de Paulo Lemiski
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