A mesa é projectada para ter o máximo de faces expostas ao ambiente e o seu conceito baseia-se no planeamento do seu uso e exposição constante.
Através de camadas de tinta de quatro cores diferentes (vermelho, amarelo, azul e branco) vai-se criando um padrão quando a camada externa (a branca) começa a cair e as outras começam a ser descobertas.
A superfície do tampo da mesa é sujeita ao peso e acabamento rugoso da taça para que as camadas de tinta sejam expostas mais rapidamente.
No entanto, este processo pode demorar meses ou anos, dependendo da quantidade e tipo de uso que o objecto sofre. O utilizador pode deixar que o desgaste seja natural pelo uso, ou pode provocá-lo mais intensamente com a taça.
Independentemente da estratégia usada, estas transformações que a mesa for sofrer vão sempre incluir o utilizador. O objectivo é que esta inclusão e consciência da transformação criem um tipo de experiência nova e aprofundem a relação sujeito/objecto.
Uma experiência de renovação permanente da face do objecto em que o seu envelhecimento e suas mudanças são vistas como algo positivo.